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Clube de leitura

Porque ler é um prazer que deve ser partilhado

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Les Enfants de la Liberté de Marc Levy

11.11.09, Abigai

     (Os Filhos da Liberdade)

 

Quando a minha sobrinha me contou que leu e adorou este livro fiquei logo curiosa e decidi ler também, isso porque vindo dela – alérgica a livros que não sejam da saga do Harry Potter – só podia significar que era imperdível. Li este livro na versão original, em Francês e foram 433 páginas emocionantes.

 

Os Filhos da Liberdade retrata a história de jovens – nem sempre franceses – que contribuíram para a libertação da França durante a 2ª Guerra.

 

Afeiçoamo-nos de imediato aos heróis desta obra e da Liberdade.

Marc Levy consegue emocionar-nos, faz-nos sorrir e reflectir. Não foi Levy que viveu esta história mas o seu pai, Raymond Levy. É como uma herança familiar que o autor decidiu transmitir. Fá-lo com simplicidade e, julgo eu, com sinceridade.

  

Sinopse

Os Filhos da Liberdade conta a história de um grupo de adolescentes que fez parte de uma Brigada da Resistência durante a Segunda Guerra Mundial. O que unia estes jovens, de diferentes idades e nacionalidades, era a crença inabalável de que valia a pena lutar pela liberdade, e que um dia a Primavera voltaria a despontar. Operando em Toulouse, este grupo conseguiu resistir às forças nazis, às milícias locais e aos colaboradores franceses. Rodeados por inimigos invisíveis e omnipresentes, estes jovens não se podiam sequer dar ao luxo de se apaixonarem - pois, caso fossem apanhados, esse amor podia ser usado contra eles… Vivendo em circunstâncias extremas, aprenderam em cada dia a desfrutar da vida ao máximo: a rir, mesmo rodeados de tragédia; a ser generosos, mesmo quando não tinham nada para dar; e a apaixonar-se, apesar de todos os riscos. Pois não se consegue matar o espírito humano enquanto a esperança estiver viva. Este romance emocionante e comovente é baseado numa história real: a 35.ª Brigada, composta por vários jovens imigrantes dispostos a combater por França e pela liberdade, existiu. Um dos seus membros era o pai de Marc Levy; o seu nome de código era «Jeannot».

 

Para mim, uma história imperdível sobre os horrores da guerra, de um ponto de vista pouco habitual, a “pequena resistência” desconhecida por muitos, um relato sobre a intolerância, a maldade e a xenofobia.

 

Porque como diz no livro:

 “ On est tous l’étranger de quelqu’un” – Jeannot

   ("somos todos o estrangeiro de alguém")

 

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